domingo, 24 de julho de 2011

Sabe o que é tautologia?


É o termo usado para definir um dos vícios, e erros, mais comuns de linguagem. Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido.
O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'. Mas há outros, como pode-se ver na lista a seguir:


- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exacta
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades
iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes
minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua
livreescolha
- superávit
positivo
- todos foram unânimes
- conviver
junto
- facto real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planejar antecipadamente
- abertura
inaugural
- continua a permanecer
- a
últimaversão definitiva
-
possivelmente poderá ocorrer
- comparecer
em pessoa
- gritar
bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- a seu critério
pessoal
- exceder em muito .

Todas essas repetições são dispensáveis.
Por exemplo, 'surpresa inesperada'. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não.
Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias.
Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia.

Tika Sthel

terça-feira, 19 de julho de 2011





Um dia... Uma idéia... Uma viagem... Um mundo de descobertas!


Nossas idéias deveriam surgir em lugares especiais, nos momentos certos, de inspiração 'transcendental', ou algo assim. No entanto, como a vida não segue um roteiro e não permite ensaios as coisas simplesmente acontecem, a vida calmamente passa e... "txam,txam,txam,txam..." As idéias surgem quando menos esperamos, (não adianta é inspiração) surgem inéditas, inovadoras, e com um empolgação por vezes sensacional, rsrs, inigualáveis como a 'aurora boreal'.




Um dia; Sonhei viajar nas férias.

Uma idéia; Aproveitar o máximo e... Viver!

Uma viagem; com destino certo... Um mundo de novas descobertas...


A primeira "aurora boreal" (A partir de agora codinome para idéias) é sempre uma sensação mágica, parece ser a melhor do mundo... Aconteceu no aeroporto de Campinas/ SP, na sala de espera das conexões, numa poltrona preta, na mão direita um biscoito waffer, na mão esquerda o livro "O caçador de pipas", e num breve instante tudo aconteceu... Ao olhar ao redor me deparei com o que chamamos de globalização, da correria do dia-a-dia, de rotina, trabalho e muitas outras descrições para o que EU (uma formiguinha apenas! "qui dó, qui dó") acredito ser uma vida na qual 'passamos' e não na vida que devemos VIVER, de fato. As pessoas passam pela vida, apenas vivem cada dia... Não consigo ver bem isso, não quero isso!







Aquele aeroporto, naquela sala, muita gente transitando, 'indo e vindo', uns conversando, outros ouvindo suas preferências musicais, outros ainda na fila da lanchonete, tantos outros a espera de seu vôo... Todos imersos eu seus próprios mundos.


E sabe o que observei? Ninguém, absolutamente ninguém sorrindo.

Questionei-me, qual o problema? Todos ser humano vive desilusões amorosas ou não, todos tem deveres e obrigações; no entanto me pergunto: Será que as pessoas ainda têm sonhos? Objetivos? Ou isso tudo ainda faz parte apenas do meu mundinho recheado de utopias? De novo? Sei apenas que pior que seja a situação, minha ou sua, sempre tem alguém em uma situação pior.

De repente, uma voz educada e gentil anunciou: " Vôo 4609 com destino a Ribeirão Preto/SP portão G". Levantei , sorri e caminhei.' Rí' com gosto, com a alma, e de repente notei olhares do tipo: " Ela tá rindo sozinha!" ou "Do que ela está rindo?" E eu sorrí, quase gargalhei ainda mais. Me dei conta do quão feliz eu sou. Agradeço a Deus todos os dias, por tudo que eu tenho, por todas as dádivas alcançadas. Sou humana, às vezes a solidão aparece, por vezes a tristeza consegue um lugar no meu coração, mas sei que não passo pela vida; vivo com toda intensidade que consigo, com toda felicidade que existe em mim, e com todos os sonhos que ainda quero realizar. São tantos...


Um dia... Uma idéia... Uma viagem... 6º dia 'neste mundo' a espera de novas descobertas...

domingo, 17 de julho de 2011

AS DORES DA ALMA


A diferença fundamental entre amor e dependência é observada com clareza nas ações e comportamentos das criaturas. A dependência prende, possessivamente, uma pessoa a outra, enquanto o amor de fato incentiva a liberdade, a sinceridade e a naturalidade. O dependente é caracterizado por demonstrar necessidade constante e por reclamar sistematicamente a atenção do outro.

O indivíduo dependente padece dos recursos psíquicos de alguém para viver. Ele dirá "eu te amo", mas, em realidade quer dizer "eu preciso de você", ou mesmo "eu não vivo sem você".

O amor real baseia-se no sentimento compartilhado entre 2 pessoas maduras, ao passo que o amor dependente implora considerações e carinho, infantilmente.

Os legítimos sentimentos da alma nunca se sujeitam a ordenações e imposições, mas sim a uma completa espontaneidade de atitudes e emoções. Dependência gera dores na alma, já a liberdade para amar é um direito natural de todos os filhos de Deus.

- As dores da alma, p. 201.

Infelizmente, conheço alguns casais que atualmente vivem esse "amor" dependente. Eu vivi isso no passado e reconheço cada palavra desse texto como verdadeira de acordo com as minhas próprias experiências. Quando tudo acabou o q senti foi um grande alívio e no fim a gente termina percebendo que de fato não era amor... Torço para que todos os casais reflitam sobre essas questões e salvem seus relacionamentos porque certamente estão condenados ao fim caso haja esse vínculo de dependência emocional.

Saudações, Carina Gonçalves

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Deu pato e cavalo no bicho!

Enfim a seleção pentacampeã mundial dá um resultado positivo (mas não convincente!) para a torcida: 4 x 2 sobre o Equador. Classificada em 1º lugar pelo teu grupo. Finalmente, o jogo do bicho deu certo: Pato e Pôneymar marcam no placar jogando juntos com o Ganso nos passes. Para quem curte futebol, mais um jogo da seleção está garantido na próxima fase do campeonato contra o Paraguai.
Saudações amigos!
Carina Gonçalves

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Agroglifos



O mundo começou a tomar conhecimento dos chamados “círculos ingleses” (ou agroglifos – terminologia brasileira) a partir da década de 1980, embora já esses círculos já estejam aparecendo há séculos, principalmente na Inglaterra; e a cada ano, há uma variação maior nos formatos e com geometria mais complexa.

São formas
geométricas extraordinárias, feitas em campos de plantações: de trigo, ou cevada, ou soja. Os caules destas plantas, que normalmente quando entortados se quebram (se o ser humano as entortarem), nas áreas onde o fenômeno ocorre, chegam a ser entortados em cerca de 90 graus, sem dano algum às plantas, as quais continuam crescendo, florescendo e dando sementes, até o momento da colheita.
O entortamento dos caules dá-se num ponto entre 20 e 80% da altura total das plantas. As vezes, plantas situadas lado a lado na colheita, são entortadas em direções contrárias dentro da mesma figura.
Tal fenômeno ocorre entre os meses de abril/maio a agosto/setembro, no hemisfério norte, época em que as plantas estão em fase de crescimento.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

EXPRESSÕES CURIOSAS


JURAR DE PÉS JUNTOS: Mãe, eu juro de pés juntos que não fui eu. A expressão surgiu através das torturas executadas pela Santa Inquisição, nas quais o acusado de heresias tinha as mãos e os pés amarrados (juntos) e era torturado pra dizer nada além da verdade. Até hoje o termo é usado pra expressar a veracidade de algo que uma pessoa diz.
MOTORISTA BARBEIRO:
Nossa, que cara mais barbeiro! No século XIX, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também, tiravam dentes, cortavam calos, etc, e por não serem profissionais, seus serviços mal feitos geravam marcas. A partir daí, desde o século XV, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão "coisa de barbeiro". Esse termo veio de Portugal, c ontudo a associação de "motorista barbeiro", ou seja, um mau motori sta, é tipicamente brasileira...
TIRAR O CAVALO DA CHUVA:
Pode ir tirando seu cavalinho da chuva porque não vou deixar você sair hoje! No século XIX, quando uma visita iria ser breve, ela deixava o cavalo ao relento em frente à casa do anfitrião e se fosse demorar, colocava o cavalo nos fundos da casa, em um lugar protegido da chuva e do sol. Contudo, o convidado só poderia pôr o animal protegido da chuva se o anfitrião percebesse que a visita estava boa e dissesse: "pode tirar o cavalo da chuva". Depois disso, a expressão passou a significar a desistência de alguma coisa.
OK:
A expressão inglesa "OK" (okay), que é mundialmente conhecida pra significar algo que está tudo bem, teve sua origem na Guerra da Secessão, no EUA. Durante a guerra, quando os soldados voltavam para as bases sem nenhuma morte entre a tropa, escreviam numa placa "0 killed" (nenhum morto), expressando sua grande satisfação, daí surgiu o termo "OK".
ONDE JUDAS PERDEU AS BOTAS:
Existe uma história não comprovada, de que após trair Jesus, Judas enforcou se em uma árvore sem nada nos pés, já que havia posto o dinheiro que ganhou por entregar Jesus dentro de suas botas. Quando os soldados viram que Judas estava sem as botas, saíram em busca delas e do dinheiro da traição. Nunca ninguém ficou sabendo se acharam as botas de Judas. A partir daí surgiu à expressão, usada pra designar um lugar distante , desconhecido e inacessível.
RASGAR SEDA:
A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Na peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão pra cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a moça percebe a intenção do rapaz e diz: "Não rasgue a seda, que se esfiapa".
ANDA À TOA:
Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo pra onde o navio que o reboca determinar.
NHENHENHÉM:
Nheë, em tupi, quer dizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os indìgenas não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer "nhen-nhen-nhen".

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Os Insetos Interiores (ou A Metamorfose)


Notas de um observador:

Existem milhões de insetos almáticos.
Alguns rastejam, outros poucos correm.
A maioria prefere não se mexer.
Grandes e pequenos.
Redondos e triangulares,
de qualquer forma são todos quadrados.
Ovários, oriundos de variadas raízes radicais.
Ramificações da célula rainha.
Desprovidos de asas,
não voam nem nadam.
Possuem vida, mas não sabem.
Duvidam do corpo,
queimam seus filmes e suas floras.
Para eles, tudo é capaz de ser impossível.
Alimentam-se de nós, nossa paz e ciência.
Regurgitam assuntos e sintomas.
Avoam e bebericam sobre as fezes.
Descansam sobre a carniça,
repousam-se no lodo,
lactobacilos vomitados sonhando espermatozóides que não são.
Assim são os insetos interiores.

A futilidade encarrega se de "mais tralos'.
São inóspitos, nocivos, poluentes.
Abusam da própria miséria intelectual,
das mazelas vizinhas, do câncer e da raiva alheia.
O veneno se refugia no espelho do armário.
Antes do sono, o beijo de boa noite.
Antes da insônia, a benção.

Arriscam a partilha do tecido que nunca se dissipa.
A família.
São soníferos, chagas sem curas.
Não reproduzem, são inférteis, infiéis, "infértebrados".
Arrancam as cabeças de suas fêmeas,
Cortam os troncos,
Urinam nos rios e nas somas dos desagravos, greves e desapegos.
Esquecem-se de si.
Pontuam-se


A cria que se crie, a dona que se dane.
Os insetos interiores proliferam-se assim:
Na morte e na merda.

Seus sintomas?
Um calor gélido e ansiado na boca do estômago.
Uma sensação de: o que é mesmo que se passa?
Um certo estado de humilhação conformada o que parece bem vindo e quisto.
É mais fácil aturar a tristeza generalizada
Que romper com as correntes de preguiça e mal dizer.
Silenciam-se no holocausto da subserviência
O organismo não se anima mais.
E assim, animais ou menos assim,
Descompromissados com o próprio rumo.
Desprovidos de caráter e coragem,
Desatentos ao próprio tesouro...caem.
Desacordam todos os dias,
não mensuram suas perdas e imposturas.
Não almejam, não alma, já não mais amor.
Assim são os insetos interiores.

(Show em Itabuna, dia 24, encontramos vcs lá)
Saudações, Carina Gonçalves

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Publicidade X Privacidade na Internet


Tenho lido alguns artigos sobre isso e confesso: estou ficando assustada!!!

Antes eram os artistas e os políticos os principais alvos da mídia. Hoje me parece q toda e qualquer pessoa tornou-se em alvo para exposições de todo tipo na internet. Seja por si próprio ou por terceiros, não importa se com autorização dos envolvidos ou não, as informações caem na rede virtual e se propagam na velocidade da luz!!! Mas até onde isso é bom? Onde está o limite entre o que deve ser público e a privacidade das pessoas? A internet sem dúvida é uma ferramenta extraordinária, mas o ser humano ainda é feito de carne, osso e sentimentos. O que é divertido para você, pode ser letal para mim e vice-versa! Definitivamente, parece que RESPEITO é mesmo coisa do passado, um princípio obsoleto. Uma velharia do cinema! "Assim caminha a humanidade" em sua autodestruição...

O texto do link abaixo é o que li hoje, com vídeos e exemplos do que estou falando aqui. Boa leitura e reflexão a todos:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/o-fim-do-anonimato-na-internet

Que felicidade será se um dia no futuro eu reler estas palavras e descobrir que eram apenas pensamentos pessimistas e não a realidade.

Saudações amigos, Carina Gonçalves.
(Imagem: http://www.abadiadigital.com/articulo/el-ceo-de-kaspersy-pide-que-se-acabe-con-el-anonimato-en-internet/)

sábado, 2 de julho de 2011

POIS SOU ESPIRITO, SOU ALMA, SOU AMOR


E na sala escura
Fecho os olhos
E as preocupações rotineiras
Ainda me acompanham
Na calmaria das ondas
Na brisa em minha face
Nessa troca de energia
Contas, datas, obrigações
Se vão nas ondas do mar
Então retorno
Na leveza da canção
Apenas com a vista do mar
E sua brisa
Na minha interna calmaria