quarta-feira, 31 de agosto de 2011

BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES


Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?
Quem não conhece essa famosa frase?
Mas você sabia que esse clássico da Walt Disney, baseado nas obras dos irmãos Grimm, foi estreado em 1937?
Branca de Neve e os Sete Anões (Snow White and the Seven Dwarves), na época de seu lançamento foi tido como uma loucura e causou muitas dúvidas , do tipo, quem agüentaria assistir uma hora e meia de um desenho animado???
E sim, o publico agüentou assistir uma hora e meia de filme, e Branca de Neve, virou o primeiro da série dos Clássicos Disney, cheio de emoção, belas imagens e canções.
Esse filme foi o primeiro filme de animação produzido nos EUA, o primeiro totalmente em cores, foi indicado ao Oscar de melhor música, e ganhou um Oscar honorário (sete estatuetas em miniatura!)
E ainda, inspirou centenas de imitações mundialmente, criou um império e continua sendo até hoje o modelo-padrão para quase todos os longas de animação produzidos.
Branca de Neve e os Sete Anões foi o primeiro passo (em termos artísticos e financeiros) para longas-metragens de animação se tornarem sucessos de bilheteria.
EUA (Walt Disney) 83 min. – Technicolor
Idioma original: Inglês
Produção: Walt Disney
Roteiro: Ted Sears, Richard Creedon
Fotografia: Maxwell Morgan
Música: Frank Churchill, Leigh Harline, Paul J. Smith

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Almanaque Brasil de Cultura Popular III


A padaria fechou, mas continua produzindo pão...


Produzir pão para o corpo e a alma, conforme a necessidade dos “famintos de idéias”. Era o lema da Padaria Espiritual, surgida em Fortaleza em 30 de Maio de 1892. SOCIEDADE LITERÁRIA original que contrariava o padrão das academias: não admitia modismos europeus. Os “padeiros” eram boêmios, debochados, revolucionários.

A cada fornada, ou encontro, liam poesia, romances, debatiam política, ouviam música. Não permitiam “tom oratório” na leitura, sob pena de vaia; podia ficar o chapéu na cabeça, menos quando se lia HOMERO, SHAKESPEARE, CAMÕES, JOSÉ DE ALENCAR; estrangeirismos não eram bem vindos; o sertanejo era o modelo do caráter nacional.

Pelo jornal O Pão, divulgavam idéias. Seu maior nome foi ADOLFO CAMINHA, autor do romance A Normalista. A padaria fechou em 1898, mas os padeiros, ao tomar experiências cotidianas como inspirações prenunciaram a atitude modernista.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Almanaque Brasil de Cultura Popular II

10 Nomes de etnias africanas no Brasil


PS.: Gabarito no próximo post... aprendizado com diversão!


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Almanaque Brasil de Cultura Popular


Primeira prefeita enfrentava adversário no tapa


Em Lages, interior do Rio Grande do Norte, quando a campanha eleitoral de 1928 começou, a maior novidade foi uma mulher. Em terra de “cabra-macho” e numa época em que mulher nem podia votar, Alzira Soriano queria ser prefeita. Nascida em 29 de Abril de 1897, viúva, fazendeira, filha de chefe político. Aos 31 anos, com apoio do pai, do governador e de Bertha Lutz, militante feminista, articulou a candidatura.

Enfrentou acusações como “mulher pública é prostituta” e se elegeu com 60% dos votos. O adversário, envergonhado por perder para uma mulher, fugiu da cidade. Alzira era a primeira prefeita eleita no Brasil e na América Latina, noticiava o The New York Times, em 8 de Setembro de 1928.

Governou por quase dois anos, até a Revolução de 1930, quando passou para a oposição. Não levava desaforo pra casa. No fim da gestão, visitando populares e correligionários para agradecer o apoio, se viu insultada por um adversário. “Cobriu-o de tapas”, segundo relato de sua filha.

Atualmente, 82 anos depois, temos a primeira presidente no Brasil: Sra. Dilma Rousseff.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Se não tenho religião, sou ateu? Se sou ateu, sou um ímpio?


RELIGIÃO
1.      Culto prestado à divindade;
2.      [Por extensão] Doutrina ou crença religiosa;
3.      [Figurado] O que é considerado como um dever sagrado;
4.      Reverência, respeito;
5.      Escrúpulo;
6.      Comunidade religiosa que segue a regra do seu fundador ou reformador.

ACREDITAR: crer; ter fé.

ATEU: que ou quem não crer na existência de deus. = ATEÍSTA, DESCRENTE, ÍMPIO.
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RELIGIÃO: Não
FÉ: Sim
ATEU: Não sei...

Quando fui ao dicionário definir ÍMPIO, me deparei com conceitos intrigantes do tipo que me deixaram na dúvida para responder a esta última questão.

(Latim: impius, -a, -um, que falta aos deveres de piedade, sacrílego, sem respeito pelos deuses)
1.      [Adj. S. m.] Que ou quem não tem religião. = ATEU, HEREGE, INCRÉDULO, IRRELIGIOSO;
2.      Que ou quem é contrário à religião;
3.      Que ou quem não respeita as coisas sagradas ou as práticas religiosas;
4.      Que ou quem ofende o que se considera digno de respeito;
5.      [Adj.] Desumano, cruel;
6.      Que não tem fé, incrédulo;
7.      Que denota ou envolve impiedade;
8.      [Adj.] Que despreza a religião;
9.      Que ofende os pais, a moral, a justiça etc.: guerra ímpia;
10    [S. m.] Que é inimigo da religião ou do que merece respeito religioso; herege.

Acredito na existência de uma força maior que deu início a todo o Universo na forma como conhecemos. Algo que nos move à vida e à morte.

Neste ínterim, temos a oportunidade de experimentar as conseqüências de cada atitude. Sobreviver à nossa própria imperfeição é um exercício contínuo de equilíbrio que este “SER DESCONHECIDO” nos propõe. Pedir ajuda aos "céus" é uma forma de acalentar nossa aflição quando perdemos a fé em nós mesmos. Uma maneira livre, independente, indolor e gratuita de buscar por aquilo que acreditamos e que desejamos ser/possuir. O que move o mundo para alcançarmos tais objetivos sou EU, VOCÊ, ELE, ELA, NÓS, VOCÊS, ELES E ELAS com a nossa vontade e disposição, com a nossa atração psíquica, com a nossa energia, com a nossa fé, seja voltada para deuses ou para o EU de cada um. Creio no que sinto: no amor; na fraternidade; na força de vontade; na força do pensamento; nas leis da Natureza; todo sentimento existente em cada um de nós com suas respectivas doses para cada um e para cada momento; acredito enfim, na "Caixa de Pandora" que há em todos nós.

Por fim, estamos todos no mesmo barco, onde o ar poluído que respiramos, a água condenada à extinção que bebemos, a terra contaminada que nos alimenta e o fogo inflamável que ainda dominamos são os elementos essenciais à vida física que conhecemos, os quais destruímos dia-a-dia com a nossa ganância e estupidez!

Devo assim afirmar que sou ATEU por não ter religião (e por não ter fé no SER HUMANO), pois não faço reverência a santos e santidades, não considero religião como um dever sagrado, nem cultuo divindades.

Todavia, acredito na conexão entre algo superior e a nossa medíocre existência e por isso me preocupo em equilibrar a minha própria caixa de Pandora para que os resultados das minhas ações individuais sejam bons não importa para quem ou para que, porque no fim, será para mim mesmo, pois aceito a idéia de Capra (O Ponto de Mutação) de que tudo no Universo está conectado ou coisa parecida. O tal “efeito dominó”. Além de ter fé, ainda sou do tipo que respeita os pais e zela pelo bom senso, bem como respeito a religião ou religiosidade dos meus iguais, evito a inimizade, evito a piedade mas prezo pela compaixão, aceito minha humanidade imperfeita e tento ser sensível à necessidade do outro desde que meu egoísmo natural e meu instinto de sobrevivência permita dar a mão ao próximo de mim.

Saudações car@s leitor@s,
Carina Gonçalves.
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FOLHA. Estudo diz que ateísmo vai tomar lugar das religiões. Por: Disponível em: . Acesso em 10 Ago. 2011.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

TV É ISSO! E VOCÊ?

Não sei se vocês já assistiram o comercial da SKY com a Gisele Bundchen. Eu não consigo entender como uma mulher top Gisele, modelo mais bem paga do mundo, belíssima, riquíssima, poderosíssima, se presta a fazer um comercial dessa estirpe.
Lutamos tanto para conseguir chegar aonde chegamos (mesmo ainda havendo diferenças): o direito de voto, 6 meses de licença maternidade, salários equiparados, faculdades, cargos de chefias, etc.
Mas parece que ainda não nos acostumamos com essa nossa nova posição na eterna guerra dos sexos. Exigimos igualdade, mas quando toca “Me dá patinha, me dá”, ou outros grandes sucessos “super elaborados”, com letras pejorativas, de teor altamente machista, somos nós, mulheres, que levantamos da cadeira, e começamos a dançar. Algo tipo, dança do acasalamento.
É preciso tirar essa burca imaginária repressora, e continuar lutando por nossa liberdade feminina e conquistar o nosso sucesso, nossos direitos, nossa autonomia, nossa feminilidade, nosso respeito, nossa auto-estima, nossa segurança, nossa auto-confiança... Algo que sempre nos pertenceu, porém que foi nos tirado do alcance.
TV, pode até ser isso, mas mulheres?
É brincadeira!