quarta-feira, 6 de abril de 2011

Como Educar nossos filhos?

Pois bem, vamos lá falar de EDUCAÇÃO, aquela que vem de berço, de casa, aquela recebida pelos nossos pais enquanto ainda criança.
Este tema tem sido bastante comentado devido o livro lançado por Amy Chua (professora de Direito na Universidade de Yale em New Haven nos Estados Unidos da América), que lançou um livro, cujo título em português é: O Grito de Guerra da Mãe Tigre.
Amy Chua diz em seu livro que:
"Meu papel como mãe é preparar vocês para o futuro, e não fazer com que gostem de mim”.
Com essa frase, Amy Chua justifica às suas duas filhas, Sophia e Lulu, e também ao leitor o motivo de ser tão rígida quando o assunto é educação. Amy Chua decidiu criar suas duas meninas com o mesmo tratamento que teve de seus pais: com controle, dedicação, firmeza e extrema cobrança. A rotina puxada de estudo e treinos de violino e piano que Amy narra em Grito de Guerra da Mãe-Tigre, publicado aqui pela Intrínseca, causa espanto e críticas por parte da cultura ocidental. O método da “mãe-chinesa”, como ela o batiza, não aceita erros. As notas devem ser sempre as mais altas, os professores sempre estão com a razão, o respeito é fundamental e, em competições, ela não aceita nada menos do que vencer. Apesar de tanto rigor e pressão em cima de suas filhas, Amy mostra em seu livro, comparando culturas e valores, que a cobrança e as duras palavras proferidas tiverem sim o seu efeito.
Amy apresenta o método da mãe-chinesa fazendo constantes comparações com a cultura ocidental. De início, se mostra uma mulher dura, rabugenta, preconceituosa e irritante, mas conforme narra a sua relação com as filhas, o leitor percebe aos poucos que essa maneira controladora de lidar surtia efeitos.
Ao criticar, exigir mais e exaurir suas filhas com tanto treino e estudo, Amy acredita que incentivou suas meninas ainda mais a melhorar. Era uma maneira mais eficiente de dizer que elas eram capazes de realizar feitos que julgavam serem impossíveis de fazer. E elas realmente conseguiam.
Ser uma mãe-chinesa, para ela, é muito mais difícil do que empregar o estilo aberto e livre que os pais ocidentais tanto prezam, focado na auto-estima de seus filhos. Amy esteve prestes a relaxar a educação de Sophia e Lulu por várias vezes por considerar que estava sendo severa demais, mas logo bloqueava a tristeza que sentia por ser vista como um carrasco. Era justamente na fraqueza de ceder às vontades dos filhos por medo de magoá-los que Amy via a culpada pela criação de crianças desobedientes e pouco dedicadas. Não há como o leitor não concordar pelo menos com parte do que ela alega. Os jovens de hoje parecem agir cada vez mais contra àqueles que os criam, desrespeitando-os e pouco fazendo pelo seu próprio futuro. Mas ainda assim, o confronto com a opinião de Amy é muito grande.
De um livro pedante e exibicionista – que a própria Amy confessa ser – , Grito de Guerra da Mãe-Tigre se transforma em um relato bem-humorado e intenso sobre a educação de uma criança. Ela levanta questões interessantes a se pensar sobre como nossa sociedade enxerga o ensino, aponta valores que se perderam em nossa cultura que deveriam ser resgatados. O que mais fica na cabeça do leitor no fim do livro é quanto o futuro da criança deve ser priorizado. Uma leitura que qualquer mãe, pai ou educador deveria experimentar.


Bom, diante de tudo isso, estou lendo a Veja desta semana e me deparo com uma reportagem a respeito do tema. Na verdade, falava-se da Educação no estilo Chinês e Judeu e comparava a "Educação" no Brasil. (Por favor, me atualizem. A Educação no Brasil ainda existe? Onde a encontro? Está a venda? ).
E então, como devemos educar nossos filhos?
Apenas para refletir;
Beijos
Poliana Gonçalves

2 comentários:

  1. Primeiro agradeço imensamente esta rica contribuição da minha mais nova parceira de postagens aqui no Pescador de Informação. Seja bem vinda, minha mana! Agora, em se tratando do post acima, devo confessar que fiquei mt impressionada com o zelo da postagem em si e ainda mais com a escolha do tema. Parabéns! Além disso, gostei tanto da temática q já estou pensando em presentear Tika com este livro, rss. Como disse no facebook, espero q volte a nos presentear com suas postagens amiúde! Beijo.

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  2. Quanto ao presente, eu acho que vou sim gostar... risos.
    E temos mesmo que refletir sobre a educação ou, no nosso caso - Brasil, a falta dela. reflito agora como professora, e em breve como mãe...

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